esse homem poeta também tinha cor de jambo
era forte, encantadora a sua presença quando
sua mulher seduzia e
sua pele reluzia
nos seus braços enlaçando
Gostava de seios fartos de colo bem enfeitado
gostava de rimar sempre
em seu meio aconchegado
falava de seus decotes
de seus traços mais fortes
de seu desenho encantando
inteligente e inventivo curioso e expressivo
sempre queria aprender
nunca se via passivo
era muito intuitivo
seu belos olhos ativos
jamais se viam infinitos
e dessa forma a morena
descreve seu homem amado
que a libertou das mazelas
do pior de ser casado
viram-se belos felizes
refizeram sua matizes
como encanto consumado
Se encontraram muitas vezes
como testemunha a cachoeira
tiveram em sua cortina
a parceira verdadeira
que o amor emcobria
e o desejo aparecia
nos encontros a tarde inteira
daquele amor abrir mão
sempre que se encontravam
juravam eterna paixão
tinham fogo no olhar
que era imenso feito o mar
muita esperança no coração
sabiam de todo perigo
de tudo que estava em jogo
que estavam logrados
de toda sorte de julgo
faziam planos e avaliação
pra dizer de sua paixão
aos filhos e agregados
a morena de certo
muito mais tinha a perder
pois, meus amigos lembram
era rica pra valer
era casada com capitalista
tinha uma grande lista
de problemas a resolver
então armou a situação
cansada da duplicidade
de se manter casada
vivendo a falsidade
da aparência do casamento
com todo o sofrimento
de não dizer a verdade
numa noite de festa
como em toda cidade
seu marido era
do lugar a celebridade
a morena com ele primeiro
brindaria o champanhe derradeiro
de sua vida e maldade
sem se arrepender
tratou das taças marcar
como anfitriã atenciosa
dos detalhes a cuidar
colocou o veneno mortal
que seria o cálice fatal
do homem que a ela só queria amar
(Marlene Borges)
(Marlene Borges)
....
continua
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