12 de out. de 2010

me poetisa...novos sonhos, novas ambições!




esse homem poeta também tinha cor de jambo
 era forte, encantadora a sua presença quando
 sua mulher seduzia e
 sua pele reluzia
nos seus braços enlaçando


                                  Gostava de seios fartos de colo bem enfeitado
gostava de rimar sempre
em seu meio aconchegado
falava de seus decotes
de seus traços mais fortes
de seu desenho encantando



inteligente e inventivo curioso e expressivo
 sempre queria aprender
nunca se via passivo
era muito intuitivo
seu belos olhos ativos
 jamais se viam infinitos





e dessa forma a morena
descreve seu homem amado
 que a libertou das mazelas
 do pior de ser casado
 viram-se belos felizes
refizeram sua matizes
 como encanto consumado



Se encontraram muitas vezes
como testemunha a cachoeira
tiveram  em sua cortina
a parceira verdadeira
que o amor  emcobria
e o desejo aparecia
nos encontros a tarde inteira


Nenhum dos dois desejava
daquele amor abrir mão
sempre que se encontravam
juravam eterna paixão
tinham fogo no olhar
que era imenso feito o mar
muita esperança no coração

sabiam de todo perigo
de tudo que estava em jogo
que estavam logrados
de toda sorte de julgo
faziam planos e avaliação
pra dizer de sua paixão
aos filhos e agregados

a morena de certo
muito mais tinha a perder
pois, meus amigos lembram
era rica pra valer
era casada com capitalista
tinha uma grande lista
de problemas a resolver

então armou a situação
 cansada da duplicidade
de se manter casada
vivendo a falsidade
da aparência do casamento
com todo o sofrimento
de não dizer a verdade

numa noite de festa
como em toda cidade
seu marido era
do lugar  a celebridade
a morena  com ele primeiro
brindaria o champanhe derradeiro
de sua vida e maldade

sem se arrepender
tratou das taças  marcar
como anfitriã atenciosa
dos detalhes  a cuidar
colocou o veneno mortal
que seria o cálice fatal
do homem que a ela só queria amar

(Marlene Borges)

....
continua


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