28 de mai. de 2011

Nosso Sarau, Nosso jeito de fazer "Arte"

Fomos convidados, ou diria convocados ao Sarau da faculdade...
A organização ficou por conta da "galera" do fundão da Pedagogia orientada pelo professor Zilmar.Depois de duas semanas de preparação, pré sarau no parque do carmo no domingão, tambores aquecidos, contratempos e muito ensaio...O Sarau aconteceu... E sem duvida vai fazer parte de mais uma página da construção dessa fase das nossas vida A seguir algumas fotos e boas historias pra contar!








































































































































meus amigos virtuais e blogueiros!
FENIX
www.meirekat.blogspot.com



















































































Obrigada a todos que apreciaram o Sarau com a delicadesa e a sensibilidade do silêncio, a atenção e a dedicação da organização e a oportunidade impar de dividir esses momentos que ficaram pra sempre em nossas memórias!

Marlene Borges

26 de mai. de 2011

Mudança é a lei da vida...




















É o homem modificando o espaço, e o espaço modificando o homem....

23 de mai. de 2011

E agora José?

José


(Carlos Drumond de Andrade)


E agora, José?


A festa acabou,


a luz apagou,


o povo sumiu,


a noite esfriou,


e agora, José?


e agora, você?


você que é sem nome,


que zomba dos outros,


você que faz versos,


que ama, protesta?


e agora, José?


Está sem mulher,


está sem discurso,


está sem carinho,


já não pode beber,


já não pode fumar,


cuspir já não pode,


a noite esfriou,


o dia não veio,


o bonde não veio,


o riso não veio,


não veio a utopia


e tudo acabou


e tudo fugiu


e tudo mofou,


e agora, José?


E agora, José?


Sua doce palavra,


seu instante de febre,


sua gula e jejum,


sua biblioteca,


sua lavra de ouro,


seu terno de vidro,


sua incoerência,


seu ódio – e agora?


Com a chave na mão quer abrir a porta,


não existe porta;


quer morrer no mar,


mas o mar secou;


quer ir para Minas,


Minas não há mais.


José, e agora?


Se você gritasse,


se você gemesse,


se você tocassea valsa vienense,


se você dormisse,


se você cansasse,


se você morresse...


Mas você não morre,


você é duro, José!


Sozinho no escuro qual bicho-do-mato,


sem teogonia,


sem parede nua para se encostar,


sem cavalo pretoque fuja a galope,


você marcha, José!José, para onde?

12 de mai. de 2011

Aninha e suas pedras
Cora Coralina


Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras e
construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens e
na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginase não entraves seu uso aos que têm sede.

http://pensador.uol.com.br/poemas_de_cora_coralina/

11 de mai. de 2011

Remove as pedras...Planta roseiras e faz doces









Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas nascida na Cidade de Goiás em 20 de agosto de 1889.
Esse é o nome de uma poeta maginifica: Cora Coralina
Em 1928 mudou-se com a familia para São Paulo (SP). Em 1934, tornou-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais", Cora Coralina tinha nessa época 76 anos. Em 1976, é lançado "Meu Livro de Cordel", pela editora Cultura Goiana. Em 1980, Carlos Drummond de Andrade, como era de seu feitio, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho, a qual, ao ser divulgada, desperta o interesse do público leitor e a faz ficar conhecida em todo o Brasil.



http://www.paralerepensar.com.br/coracoralina.htm#ANINHA_E_SUAS_PEDRAS

6 de mai. de 2011

E num boteco a beira mar!

Olha aí, outro poeta nos  convidando a sentar e prosear!





 Vinicius de Moraes, pros intimos Poetinha.
Não podiamos ter uma representação mais perfeita, uma mesa duas cadeiras a paisagem praiana de Itapoã na linda Bahia, que viagem! Não é  preciso lembrar que Vinicius era um boêmio a beira mar.
Essa imagem sugere um convite para uma longa conversa em uma tarde preguiçosa de qualquer dia da semana, poderiamos dizer, um moderno happy hour no fim das tardes da sextas de qualquer dia do mês, caso não tenha uns vinténs, sem drama, agente pendura,daí em diante é só:  desce mais, desce mais uma, agora a saideira, sem contar a "do santo" e entre um papo e outro no botiquim ele poetisava, e aí era genial, ele via os detalhes do doce balanço a caminho do mar da garota de ipanema, se lembrava que tudo em seu amor seria fiel,  tanto, e com tal zelo e mesmo frente ao maior encanto ainda se encantava  mais seus pensamentos... Pensava em quanto o operário disse Não!
Vinicius tua imagem é poetica!

Para desejar a todos um final de semana magnífico, um poema reflexivo de Vinicius: deliciemo-nos!

POÉTICA (I)

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:

 Meu tempo é quando.

Imagem e poesia  disponivel em http://www.algumapoesia.com.br/poesia2/poesianet240.htm 06/05/11






4 de mai. de 2011

Do mar estava escrita uma cidade

Essa estatua está na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, e me convidou a sentar e prosear um pouco!
É simplesmente, Carlos Drumond de Andrade, pensando, admirando a cidade ao som do mar, convidando a poetisar, quem sabe a espera de uma inspiração, um cheiro, uma cor, uma sensação. Quem sabe ainda esteja esperando um jovem aprendiz para lhe passar toda sua experiencia de vida poetica, boemia, apaixonada e aí ser para seu discipulo inspiração.
Quem sabe ainda ele se sentou ali para ver o sol se por, paralisado com tal beleza, encantado com a cor e os tons que a tarde apresentou nunca mais se retirou de sua contemplação, ficou da cor do sol, de acordo com seu brilho,quente como seus raios, brando como o apagar do dia, na penumbra, simplesmente ficou.
Drumond que até hoje  enfeita a praia com sua figura esguia, elegante e pensantiva ainda inspira a poesia.
Não sei recitar de cor nenhuma das suas, sei que ele foi citada em muitas historias, causos, recitais, mas eu não sei.
A imagem sugere que sentemos, fiquemos imoveis a lhe acompanhar numa contemplação silenciosa, branda, vendo a cidade e a vida passar...
Salve Drumond, qualquer hora, quando essa correria acabar, passo por ai para te acompanhar no silencio contemplativo da vista, da vida, do mar de Copacabana
A inscrição em seu banco eterno e companheiro " Do mar estava escrita uma cidade!"

1 de mai. de 2011

Sem dramas, só rosas, só cuidados!

Retomar  as rosas tem a intenção de rever o começo, as construções, as coisas feitas até aqui para  avaliar e construir novos objetivos, novos sonhos, novas rosas cuidadas para replantar e cultivar um jardim sempre fétil, sempre produtivo!