25 de jul. de 2011

Foi assim que a poesia me salvou


No tempo que sentia dor, aquela dor n’alma, a poesia me salvou
Era tanta dor que a lógica não dava conta de explicar, era um desvelar das coisas que pareciam naturais até então, era meu coração, pulmão, rins sendo comprimidos por uma dor exterior que quase me eliminou. Então quando percebi, tive um desejo incontrolável de fugir,  escrevi e li poesias, e foi assim que a poesia me salvou.
No tempo que senti amor, era um calor exagerado, vexado, inquieto, não consegui falar, e guardei pra mim, mas escrevi e li poesias, e foi assim que a poesia me salvou.
No tempo que quis conhecer mais sobre o mundo, a cultura dos viventes desse mundo eu li e escrevi poesia, só assim descobri que tem poesia além da dor, do amor, da cultura e do mundo.
A poesia me salvou e sempre me salvará!
Marlene Borges